Este título começa com uma pergunta. O narrador certo de sua solidão pensa por um instante em se casar pra livrar-se dela. Mas, ao lembrar-se de um velho amigo de sua juventude, um rapaz de coração generoso, caráter sério, forte e bem apessoado que se casou com Palmira, moça considerada de boa família, mas que ao ver de todos possuía uma mãe infernal desconsiderou a hipótese de casar-se. Depois de muitos anos resolveu então ver como andava a vida de seu amigo Leandro e o que acontecera com sua cruel sogra. Porém, ao se deparar com seu amigo encontra-o equivocado em relação a sua sogra. Leandro que antes considerava a sua sogra uma víbora, sempre pronta para atrapalhar, o seu relacionamento com sua esposa agora acreditava que ela era uma santa. Para responder ao porque da mudança repentina do pensamento de Leandro relacionada à imagem da sogra entrega um livro ao seu amigo e diz que nele ele encontrará as respostas. Tal livro foi escrito pela sogra de Leandro a partir da data do casamento dele com sua filha Palmira. E pediu para eles que quando o fim de sua vida chegasse abrissem a gaveta de sua secretária, e tirassem de lá o manuscrito... Encontraram a justificação plena de todos os seus atos e de todas as suas palavras. Por amor a filha, concebeu aquelas idéias, e para seu genro, escreveu. Seu maior desejo era que sua filha não cometesse os mesmos erros que ela. Pediu para que lessem com atenção e procurassem seguir à risca os preceitos que lá se achavam estabelecidos. E disse que se assim o fizessem, iriam ser eternamente felizes. Teriam a felicidade em que se funda a vida. Aconselhou-os ainda a terem cada um dos dois um amigo porque todo homem e toda mulher precisam de um companheiro para sua alma, pois o amor não e só procriação.
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